Comida como cultura
Tendências /
Autenticidade
Matt Henry Gunther
200185095-003
Comida é mais do que nutrição ‑ é como nos expressamos, criamos relacionamentos, transmitimos tradições e exploramos nosso mundo. Um ano e meio de vida pandêmica mudou a relação de muitas pessoas com a comida, tanto o que procuram como o que podem fazer com ela. De vídeos TikTok inspirando tendências de culinária caseira a novas infraestruturas de jantar, comida estava no top 25 dos termos de pesquisa mais populares na Getty Images em 2021 e representou mudanças centrais em nossas vidas diárias. E embora o conteúdo usado entre 2020 e 2021 mostre um foco em saúde, comida caseira e celebração, as diversas culturas alimentares não estão bem representadas. É uma oportunidade para nossos clientes ampliarem suas escolhas visuais de comida e experiências culturais em torno da refeição.
O que tem no forno?
Frutas e legumes formam mais de 20% de todas as imagens relacionadas a alimentos, ressaltando as orientações alimentares do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos; no entanto, as frutas e os legumes mostrados não incluem alimentos culturalmente específicos como rabanete branco, mangas, banana‑da‑terra ou couve, que são frequentemente consumidos nas casas de imigrantes. A popularidade das dietas veganas têm crescido de modo geral, e os clientes da Getty Images têm acompanhado esse aumento, com pesquisas relacionadas a ‘alimentos veganos’ aumentando 44% só nos últimos 12 meses.
As pesquisas dos clientes por alimentos típicos americanos, como hambúrgueres, churrasco, pizza, hot dogs e frango frito continuam altas, mas isso representa apenas uma pequena porcentagem do que as pessoas de fato comem. O serviço de entrega de alimentos GrubHub descobriu que pratos asiáticos e latinos estão entre os mais pedidos na plataforma deles ao longo do último ano. Mas esses pratos não se limitam à comida pronta — eles são preparados todos os dias na casa das pessoas.
O que tem no forno?
Frutas e legumes formam mais de 20% de todas as imagens relacionadas a alimentos, ressaltando as orientações alimentares do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos; no entanto, as frutas e os legumes mostrados não incluem alimentos culturalmente específicos como rabanete branco, mangas, banana‑da‑terra ou couve, que são frequentemente consumidos nas casas de imigrantes. A popularidade das dietas veganas têm crescido de modo geral, e os clientes da Getty Images têm acompanhado esse aumento, com pesquisas relacionadas a ‘alimentos veganos’ aumentando 44% só nos últimos 12 meses.
As pesquisas dos clientes por alimentos típicos americanos, como hambúrgueres, churrasco, pizza, hot dogs e frango frito continuam altas, mas isso representa apenas uma pequena porcentagem do que as pessoas de fato comem. O serviço de entrega de alimentos GrubHub descobriu que pratos asiáticos e latinos estão entre os mais pedidos na plataforma deles ao longo do último ano. Mas esses pratos não se limitam à comida pronta — eles são preparados todos os dias na casa das pessoas.
Narrativas inclusivas e autênticas dependem dos detalhes que formam as vidas das pessoas, e a comida é uma parte importante de nossa cultura.
Quem está cozinhando?
De acordo com nossos dados de 2020‑2021, as mulheres aparecem com muito mais frequência em ambientes relacionados à comida. As buscas dos clientes por ‘mulheres comendo’ aumentaram 32%, enquanto a busca por ‘homens cozinhando’ caíram ‑2%. Mais mulheres são mostradas comendo e preparando comida em casa, cozinhando com os filhos ou preparando refeições saudáveis em suas cozinhas, enquanto é mais comum ver homens grelhando alimentos ao ar livre ou trabalhando em uma cozinha profissional, reforçando estereótipos a respeito de trabalho doméstico, e sobre quem é admirado por sua habilidade na cozinha.
De acordo com nossos dados de 2020‑2021, as mulheres aparecem com muito mais frequência em ambientes relacionados à comida. As buscas dos clientes por ‘mulheres comendo’ aumentaram 32%, enquanto a busca por ‘homens cozinhando’ caíram ‑2%. Mais mulheres são mostradas comendo e preparando comida em casa, cozinhando com os filhos ou preparando refeições saudáveis em suas cozinhas, enquanto é mais comum ver homens grelhando alimentos ao ar livre ou trabalhando em uma cozinha profissional, reforçando estereótipos a respeito de trabalho doméstico, e sobre quem é admirado por sua habilidade na cozinha.
Diferentes demografias, diferentes paladares
Dados do Censo norte‑americano mostram que famílias asiáticas e latinas têm se tornado mais numerosas, e está aumentando o número de famílias multirraciais. Isso quer dizer que as imagens de alimentos e preparo de alimentos podem ir além das imagens de “mulheres rindo sozinhas com salada”, hambúrguer e sorvete, e mostrar a variedade de alimentos que as pessoas apreciam. Para refletir o paladar expansivo de nosso mundo, a biblioteca de emojis, uma das bases da comunicação digital, tem rotineiramente expandido seu catálogo de alimentos, e recentemente acrescentou a ela tamales, falafel e bubble tea.
Termos como “comida étnica” há muito tempo limitam a capacidade de entender diferentes tradições culturais em relação ao preparo de alimentos e ao comer. Em muitos lares imigrantes, a comida é uma das formas principais de manter os laços com a cultura de origem de alguém: 50% dos americanos asiáticos ligam sua cultura por meio do preparo de alimentos ou da alimentação e 72% dos latino‑americanos acreditam que é importante que seus filhos levem adiante as tradições culturais de suas famílias.
Quase um quarto das imagens relacionadas a alimentos estão relacionadas a comemorações. A maioria dessas imagens se concentram no Dia de Ação de Graças, Natal, churrascos de 4 de julho e aniversários, deixando de fora celebrações do Ano Novo Lunar, Ramadan e Pessach. Rituais relacionados as principais comemorações costumam incluir refeições específicas, com certos pratos e decorações de mesa. Atentar a esses detalhes ajuda a fazer com que as histórias deixem de ser genéricas e se tornem inclusivas.
Dados do Censo norte‑americano mostram que famílias asiáticas e latinas têm se tornado mais numerosas, e está aumentando o número de famílias multirraciais. Isso quer dizer que as imagens de alimentos e preparo de alimentos podem ir além das imagens de “mulheres rindo sozinhas com salada”, hambúrguer e sorvete, e mostrar a variedade de alimentos que as pessoas apreciam. Para refletir o paladar expansivo de nosso mundo, a biblioteca de emojis, uma das bases da comunicação digital, tem rotineiramente expandido seu catálogo de alimentos, e recentemente acrescentou a ela tamales, falafel e bubble tea.
Termos como “comida étnica” há muito tempo limitam a capacidade de entender diferentes tradições culturais em relação ao preparo de alimentos e ao comer. Em muitos lares imigrantes, a comida é uma das formas principais de manter os laços com a cultura de origem de alguém: 50% dos americanos asiáticos ligam sua cultura por meio do preparo de alimentos ou da alimentação e 72% dos latino‑americanos acreditam que é importante que seus filhos levem adiante as tradições culturais de suas famílias.
Quase um quarto das imagens relacionadas a alimentos estão relacionadas a comemorações. A maioria dessas imagens se concentram no Dia de Ação de Graças, Natal, churrascos de 4 de julho e aniversários, deixando de fora celebrações do Ano Novo Lunar, Ramadan e Pessach. Rituais relacionados as principais comemorações costumam incluir refeições específicas, com certos pratos e decorações de mesa. Atentar a esses detalhes ajuda a fazer com que as histórias deixem de ser genéricas e se tornem inclusivas.
Diversidade de cenários
Nem todas as casas são iguais, nem cozinhas, nem quintais. Quer estejam equipados com utensílios e itens de preparação de alimentos específicos da cultura, ou localizados em apartamentos compartilhados, os lugares que as pessoas cozinham e comem são tão específicos quanto os alimentos que preparam. Mostrar ambientes de jantar além de casas despojadas e minimalistas mostra a verdade de como as pessoas vivem.
Nem todas as casas são iguais, nem cozinhas, nem quintais. Quer estejam equipados com utensílios e itens de preparação de alimentos específicos da cultura, ou localizados em apartamentos compartilhados, os lugares que as pessoas cozinham e comem são tão específicos quanto os alimentos que preparam. Mostrar ambientes de jantar além de casas despojadas e minimalistas mostra a verdade de como as pessoas vivem.
