Fotógrafa, Evelyn Martinez

A fotógrafa Evelyn Martinez tem lugar de fala quando o assunto é ser sub‑representada no mundo ao seu redor. Em parceria com a Diretora de Arte da Getty Images, Claudia Marks, ela está se esforçando para trazer imagens de latinxs para a mídia usando a nossa nova coleção Nosotros. Abaixo, Claudia entrevista Evelyn para falar sobre a sua jornada na fotografia, a importância da família e o conceito de comunidade.
[Claudia Marks]: O que te motiva a criar o seu trabalho?
[Evelyn Martinez]: Eu me motivo com momentos quando me conecto com alguém através de suas histórias.
[CM]: Quando você começou a tirar fotos e quando você decidiu que criar imagens era algo que você queria fazer em tempo integral?
[EM]: Eu fui apresentada a fotografia durante um pequeno curso de verão no meu primeiro ano do Ensino Médio. Depois que o centro comunitário da minha cidade foi fechado, a fotografia não voltou para a minha vida até o final da faculdade. Contudo, eu comecei a levar a fotografia a sério por volta de novembro de 2017. Eu sabia que criar imagens era algo que eu queria fazer em tempo integral quando fiz meu projeto "100 Womxn of Color". A sensação que eu tinha ao acordar todos os dias para contar e compartilhar histórias através da fotografia me ajudou a tomar essa decisão.
[CM]: O que você mais gosta de fotografar?
[EM]: Eu amo fotografar retratos.
[CM]: Você diz em seu site que você quer ajudar mulheres latinas e trazer mudanças tangíveis e crescimento para a comunidade. Isso é lindo – assim como o seu trabalho – como você sente que o seu trabalho promove essa mudança?
[EM]: Meu trabalho me permite colaborar e cultivar com essa comunidade através de narrativas. Para mim, uma das coisas mais poderosa que traz crescimento e mudança em uma comunidade é construir e manter confiança. A fotografia não é apenas tirar fotos lindas, é dar às pessoas a oportunidade de compartilhar uma parte delas mesmas.
[Evelyn Martinez]: Eu me motivo com momentos quando me conecto com alguém através de suas histórias.
[CM]: Quando você começou a tirar fotos e quando você decidiu que criar imagens era algo que você queria fazer em tempo integral?
[EM]: Eu fui apresentada a fotografia durante um pequeno curso de verão no meu primeiro ano do Ensino Médio. Depois que o centro comunitário da minha cidade foi fechado, a fotografia não voltou para a minha vida até o final da faculdade. Contudo, eu comecei a levar a fotografia a sério por volta de novembro de 2017. Eu sabia que criar imagens era algo que eu queria fazer em tempo integral quando fiz meu projeto "100 Womxn of Color". A sensação que eu tinha ao acordar todos os dias para contar e compartilhar histórias através da fotografia me ajudou a tomar essa decisão.
[CM]: O que você mais gosta de fotografar?
[EM]: Eu amo fotografar retratos.
[CM]: Você diz em seu site que você quer ajudar mulheres latinas e trazer mudanças tangíveis e crescimento para a comunidade. Isso é lindo – assim como o seu trabalho – como você sente que o seu trabalho promove essa mudança?
[EM]: Meu trabalho me permite colaborar e cultivar com essa comunidade através de narrativas. Para mim, uma das coisas mais poderosa que traz crescimento e mudança em uma comunidade é construir e manter confiança. A fotografia não é apenas tirar fotos lindas, é dar às pessoas a oportunidade de compartilhar uma parte delas mesmas.
Eu me senti atraída para fotografar para a Getty Images e para a coleção Nosotros porque eu via uma desigualdade na representação visual, principalmente para latinxs.
[CM]: Se você pudesse escolher uma coisa para mudar na comunidade nesse instante, o que seria?
[EM]: Se eu pudesse escolher uma coisa para mudar na minha comunidade agora, eu iria garantir que a classe trabalhadora que vive no Bronx tenham um espaço dela para fazer eventos, reuniões e trabalhar.
[CM]: O que atraiu você para fotografar para a Getty Images e para a coleção Nosotros?
[EM]: Eu me senti atraída para fotografar para a Getty Images e para a coleção Nosotros porque eu via uma desigualdade na representação visual e na narrativa de pessoas de diversas etnias, principalmente para latinxs. Pensei que seria uma ótima oportunidade para fazer parte da solução de um problema que eu encontrava com frequência.
[CM]: O que representação significa para você?
[EM]: Representação é quando a identidade de uma pessoa tem visibilidade (na mídia, na literatura, na arte, etc.). Como críticos sociais, @thetrudz e @queerxicanochisme dizem que “a representação não irá nos salvar.” Que diferença faz ter visibilidade se não temos acesso e controle sobre os recursos e finanças que nos ajudam a reconstruir nossas comunidades? A representação é o primeiro passo, mas não é a solução completa para mudanças sociais.
[EM]: Se eu pudesse escolher uma coisa para mudar na minha comunidade agora, eu iria garantir que a classe trabalhadora que vive no Bronx tenham um espaço dela para fazer eventos, reuniões e trabalhar.
[CM]: O que atraiu você para fotografar para a Getty Images e para a coleção Nosotros?
[EM]: Eu me senti atraída para fotografar para a Getty Images e para a coleção Nosotros porque eu via uma desigualdade na representação visual e na narrativa de pessoas de diversas etnias, principalmente para latinxs. Pensei que seria uma ótima oportunidade para fazer parte da solução de um problema que eu encontrava com frequência.
[CM]: O que representação significa para você?
[EM]: Representação é quando a identidade de uma pessoa tem visibilidade (na mídia, na literatura, na arte, etc.). Como críticos sociais, @thetrudz e @queerxicanochisme dizem que “a representação não irá nos salvar.” Que diferença faz ter visibilidade se não temos acesso e controle sobre os recursos e finanças que nos ajudam a reconstruir nossas comunidades? A representação é o primeiro passo, mas não é a solução completa para mudanças sociais.
A sensação que eu tinha ao acordar todos os dias para contar e compartilhar histórias através da fotografia me ajudou a tomar essa decisão.
[CM]: Nos conte sobre o ensaio que você fez para a Getty Images: Una Cena com Mamá y Abuela – por que ele foi importante para você criar um jantar entre gerações como um espaço inclusivo? Existe uma conexão para você entre comida e cultura?
[EM]: Para o meu ensaio, Una Cena com Mamá y Abuela, ter um jantar de pessoas de várias gerações era importante porque com frequência vemos a representação de jovens, mas como criadores de imagens, também temos a responsabilidade de representar nossos idosos. Eles são o motivo porque estamos aqui e queria honrar mães e avós ao celebrá‑las em um jantar. Comer e compartilhar histórias são rituais culturais e esse jantar representa exatamente isso.
[CM]: Quem é seu fotógrafo ou artista favorito?
[EM]: Minha fotógrafa favorita no momento é a Anayancy Gonzalez. Seu trabalho me inspira a ser mais conceitual ao fazer imagens e criar narrativas que eu queira contar.
[CM]: O que você pretende fotografar no futuro (seja pessoal ou para a Getty Images)?
[EM]: Meu próximo projeto fotográfico será uma série conceitual chamada Retratos Astrológicos, onde eu irei mostrar como o posicionamento astrológico é manifestado no nosso cotidiano.
[CM]: O que você mais gosta de cozinhar em casa?
[EM]: Minha comida preferida é arroz mexicano com bisteca.
[CM]: Qual é seu restaurante favorito em Nova York?
[EM]: Meu restaurante favorito é o Pupuseria Salvadoreña no Bronx próximo ao Parkchester.
[CM]: Qual playlist/artista você está escutando no momento?
[EM]: A playlist que eu tenho escutado mais é Venus in Aries.
[EM]: Para o meu ensaio, Una Cena com Mamá y Abuela, ter um jantar de pessoas de várias gerações era importante porque com frequência vemos a representação de jovens, mas como criadores de imagens, também temos a responsabilidade de representar nossos idosos. Eles são o motivo porque estamos aqui e queria honrar mães e avós ao celebrá‑las em um jantar. Comer e compartilhar histórias são rituais culturais e esse jantar representa exatamente isso.
[CM]: Quem é seu fotógrafo ou artista favorito?
[EM]: Minha fotógrafa favorita no momento é a Anayancy Gonzalez. Seu trabalho me inspira a ser mais conceitual ao fazer imagens e criar narrativas que eu queira contar.
[CM]: O que você pretende fotografar no futuro (seja pessoal ou para a Getty Images)?
[EM]: Meu próximo projeto fotográfico será uma série conceitual chamada Retratos Astrológicos, onde eu irei mostrar como o posicionamento astrológico é manifestado no nosso cotidiano.
[CM]: O que você mais gosta de cozinhar em casa?
[EM]: Minha comida preferida é arroz mexicano com bisteca.
[CM]: Qual é seu restaurante favorito em Nova York?
[EM]: Meu restaurante favorito é o Pupuseria Salvadoreña no Bronx próximo ao Parkchester.
[CM]: Qual playlist/artista você está escutando no momento?
[EM]: A playlist que eu tenho escutado mais é Venus in Aries.